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A mostrar mensagens de abril, 2004

Empresa e família

António Pinto Leite Expresso, 2004.04.26 «A desagregação da família, fenómeno historicamente recente, contém um factor multiplicador tremendo.» UMA DAS preocupações centrais de um gestor ou de um empresário com recta consciência é a de possibilitar a todos os colaboradores um equilíbrio entre a vida profissional e a vida familiar. Foi neste quadro de preocupações que a ACEGE (Associação Cristã de Empresários e Gestores) encomendou à Universidade Católica um estudo sobre a Família, estudo dirigido, com a qualidade usual, por João Carlos Espada e agora publicado. Se os responsáveis empresariais cristãos estavam já motivados para a necessidade de protecção dos equilíbrios de vida dos seus colaboradores, ainda mais motivados deverão ficar. A primeira conclusão do estudo é a de que as tendências verificadas em Portugal estão alinhadas pelas tendências europeia e norte-americana. Portugal não é uma ilha. O estudo analisa a realidade norte-americana e apresenta indicadores

Família e políticas públicas

João Carlos Espada  Expresso 2004.04.17 «Há uma correlação muito forte entre a família biparental casada e as oportunidades de vida, sobretudo das crianças.» REALIZOU-SE na passada quarta-feira, nas instalações da Assembleia da República e tendo como anfitrião o seu presidente, dr. Mota Amaral, a apresentação pública do relatório de investigação sobre «Família e Políticas Públicas». Produzido no âmbito do Instituto de Estudos Políticos da Universidade Católica Portuguesa, o relatório foi patrocinado pela Associação Cristã de Empresários e Gestores, presidida pelo dr. João Alberto Pinto Basto. Tive o privilégio de dirigir a equipa de investigação constituída por Mestres Eugénia Nobre Gambôa e José Tomaz Castello Branco. O relatório parte da observação da realidade portuguesa nos últimos trinta anos. Verifica o crescimento de tipologias familiares alternativas como a coabitação e monoparentalidade de mães sós. Em 1970, os nascimentos fora do casamento constituíam 7,2% do tot

Família e políticas públicas

João Carlos Espada  Expresso 2004.04.17 «Há uma correlação muito forte entre a família biparental casada e as oportunidades de vida, sobretudo das crianças.» REALIZOU-SE na passada quarta-feira, nas instalações da Assembleia da República e tendo como anfitrião o seu presidente, dr. Mota Amaral, a apresentação pública do relatório de investigação sobre «Família e Políticas Públicas». Produzido no âmbito do Instituto de Estudos Políticos da Universidade Católica Portuguesa, o relatório foi patrocinado pela Associação Cristã de Empresários e Gestores, presidida pelo dr. João Alberto Pinto Basto. Tive o privilégio de dirigir a equipa de investigação constituída por Mestres Eugénia Nobre Gambôa e José Tomaz Castello Branco. O relatório parte da observação da realidade portuguesa nos últimos trinta anos. Verifica o crescimento de tipologias familiares alternativas como a coabitação e monoparentalidade de mães sós. Em 1970, os nascimentos fora do casamento constituíam 7,2% do tot