Estranho lapso

RR on-line, 20081007
F. Sarsfield Cabral

Apesar de sucessivas e sorridentes respostas tranquilizadoras, ao fim de dois anos o projecto de lei chegou ao Parlamento e foi aprovado pela maioria socialista sem que tenha sido alterada a tal disposição lesiva para a Renascença
Há dois anos, o Governo apresentou um projecto de lei sobre a concentração das empresas de comunicação social.A Renascença logo alertou para um artigo dessa lei que, a ser aprovado, a prejudicaria de forma intolerável. Até porque seria a única rádio atingida. O Governo afirmou não haver intenção de atacar a Renascença. Em inúmeros encontros de responsáveis da Renascença e de bispos com membros do Governo, até ao mais alto nível, sempre lhes foi dito que nada haveria a recear da nova lei.Mas, apesar de sucessivas e sorridentes respostas tranquilizadoras, ao fim de dois anos o projecto de lei chegou ao Parlamento e foi aprovado pela maioria socialista sem que tenha sido alterada a tal disposição lesiva para a Renascença.Trata-se de um lapso, que será corrigido na apreciação lei na especialidade, disse o ministro Augusto Santos Silva.Estranho lapso, depois de tantos alertas ao longo de dois anos. Será leviandade a mais. Parece antes má-fé.

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