No dia seguinte

Portugal sofreu nestes últimos anos graves danos morais, porque se tornaram quase normais comportamentos antes censuráveis – mentira, ocultação, grosseria, compadrio, manipulação, discricionariedade, ilusão, autoritarismo – sobretudo, porque quem deveria apontar ideais exemplares foi quem tornou vulgares e, por isso, aparentemente aceitáveis esses comportamentos.
Estes resultados eleitorais não anulam ou sequer corrigem esses danos, apesar de poderem criar circunstâncias mais favoráveis a uma inversão de sentido no regresso a uma moral pública orientada para ideais de verdade, justiça, honestidade, rigor e verdadeira democracia.
Cabe também a cada um de nós fazer com que o verdadeiro interesse comunitário permita vencer pequenos e grandes interesses pessoais e corporativos; em cada âmbito pessoal procuremos ter um ponto de vista patriótico maior que o nosso egoísmo
Pedro Aguiar Pinto

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