Santos Populares


Contentar-se com o que temos (ou julgamos ter) é morte a prazo, como lembrou o Papa quando veio ao Porto.
RR on-line 08-06-2012 10:36 por Aura Miguel
As festas dos Santos Populares estão quase a chegar e – com excepção do famoso Santo António – a dimensão religiosa fica praticamente esquecida… 
É o que acontece na esmagadora maioria dos países de velha tradição cristã, como é o nosso. 
Por isso, celebrar os santos populares é bom, mas em termos de fé, não basta viver dos restos, daquilo que já fomos e fizemos. 
Aliás, contentar-se com o que temos (ou julgamos ter) – como disse o Papa quando veio ao Porto - é morte a prazo. 
Por isso, numa sociedade descrente e nesta cultura que nem sequer está consciente da própria incredulidade, os meros resíduos cristãos não bastam para dar sentido à vida. 
A única via é dar testemunho de fé. Foi exactamente o que aconteceu ontem na procissão do Corpo de Deus pelas ruas de Lisboa: gente e mais gente, a perder de vista, em silêncio e adoração, de joelho em terra à passagem do Santíssimo 
Sacramento. 
Porque pelas ruas da cidade, não passou algo meramente residual, passou Cristo vivo e presente, que alimenta a nossa esperança para sempre.

Comentários

Anónimo disse…
A sociedade vive como num deserto de Cristo, convencida de que embora Ele tenha dado a vida por todos, isso foi ontem, e, já passou !...É preciso dizer ao mundo, à sociedade em que vivemos, a quem nos rodeia, aos nossos jovens e crianças,que o Senhor está vivo, vive no meio de nós, ama-nos apaixonadamente e quer-nos ver felizes. é preciso ensinar aos nossos, como encontrar-se com esse Cristo Vivo! não adianta ensinar-lhes coisas morais, se não os levarmos a esse encontro determinante ! Mª. Emília santos

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