José Hermano Saraiva


Quando alguém que teve uma existência pública morre é, geralmente notícia na comunicação social. Hoje, até de modo nunca antes visto, as manifestações de pesar, ausência, a falta que faz ao país, etc., multiplicam-se pelas redes sociais a uma velocidade surpreendente.
Uma longa vida como esta, deve ser olhada como um legado que fica para comunidade em que viveu. Com a sua mais pública participação na divulgação da história de Portugal, mas também com as suas posições menos conhecidas, certamente, menos “consensuais”, mas seguramente verdadeiramente humanas (ver aqui):

A política actual, acreditava, limitava-se a pôr “meio país a injuriar o outro meio” e nada faz para avançar as necessidades de uma pátria que amava, mas cuja letargia lamentava e no qual identificava um percurso suicida: “A população portuguesa está a diminuir rapidamente, as escolas estão a fechar, as mães demitiram-se de o ser e o aborto tem um amplo sector da opinião a apoiá-lo. É a solução do não nascer. Na encruzilhada, este país tem que escolher decididamente entre o Natal e o aborto”, disse em entrevista ao jornal "O Diabo"

Chamo ainda a atenção para o relatório da agência Reuters onde se dá conta da boa prestação do nosso país.
Saúdo o jornalista Camilo Lourenço que reconhece a evidência de que a comunicação social tem uma maior tendência para dar más notícias, dando menos relevo às notícias positivas.

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