O que nos ensina Bento XVI


Estes dias foram cheios do testemunho de uma humanidade excepcional. A forma como o Papa emérito anunciou a sua renúncia, a paz com que viveu e comunicou nestes dias e a beleza da sua despedida do olhar do mundo calaram vozes críticas e geraram uma, nunca vista, unanimidade.
A discrição e o silêncio a que Bento XVI se remete enchem a Igreja de um sagrado silêncio.
Na missa das sete, já em sede vacante, procurei conforto para este difuso sentimento de orfandade.
E ele veio de uma forma muito prática: silêncio e oração.
Já hoje os vários meios de comunicação social começam a sua campanha, que nos irá forçosamente distrair do essencial: lista de papáveis, interesses em jogo, perfis necessários. A Igreja, como nos pediu Bento XVI precisa de oração e não desta enxurrada de opiniões inúteis e desgarradas.
A proposta são três Avé-Maria diárias rezadas no silêncio da penitência quaresmal: a primeira pelo Papa Bento XVI, fazendo-lhe companhia na sua oração pelo bem da Igreja, a segunda pelos cardeais eleitores, para que a sua vontade livre seja dócil à acção do Espírito Santo e a terceira pelo novo Papa, mas sobretudo, para que o nosso coração seja capaz de lhe obedecer e de o amar.

Comentários

Mensagens populares deste blogue

OS JOVENS DE HOJE segundo Sócrates

Hino da Padroeira

O passeio de Santo António